segunda-feira, 12 de julho de 2010

Teresópolis treinará offshore na Serra

O município de Teresópolis acaba de dar mais um passo em direção a vontade do Prefeito Mario Jorge, de tornar a cidade um pólo de tecnologia, ao sediar o novo projeto de CSA – Centro de Simulação Aquaviária, que pretende capacitar trabalhadores de pesquisa e desenvolvimento deste setor. Embora na Região Serrana, mas agora mais próximo da Petrobras por causa da vizinhança do Comperj, Teresópolis, com o novo CSA, vai ajudar o offshore do petróleo, integrando equipamentos de ponta e programas de simulação para simular em ambiente virtual toda e qualquer situação no mar.

O CSA, um projeto do SINDMAR (Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante) e a Fundação Homem do Mar, têm investimento previsto na ordem de R$ 30 milhões que contará com unidades que representam compartimentos de uma embarcação, com seis passadiços, ponte de comando de embarcação, duas praças de máquinas com consoles reais e mais duas em PC. Nessas estruturas, os marítimos enfrentarão problemas simulados e terão que solucioná-los durante treinamento específico.

A parceria firmada com a Prefeitura de Teresópolis, através da Secretaria de Trabalho e Emprego, garante a contratação de mão-de-obra local para a realização das obras de construção do complexo do CSA, que contará também com estrutura de hotelaria e de gastronomia, para alojar os profissionais durante os cursos de treinamento. “Além de Teresópolis contar com moderníssimo centro de simulação e que, certamente, atrairá visitação do mundo todo, a previsão é que sejam gerados em torno de 300 empregos diretos durante as obras”, comemora o Secretário de Trabalho e Emprego, Marcos Ferreira dos Santos.

O objetivo do SINDMAR é oferecer cursos de aperfeiçoamento para a comunidade marítima, em especial os oficiais formados pelo Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba) e pelo Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga), utilizando treinamentos específicos no simulador.

O Centro de Simulação em terra permite que o treinamento de oficiais em determinadas operações marítimas críticas, como o desvio de rotas de colisão, seja feito em plena segurança, sem colocar em risco a vida dos tripulantes, do patrimônio e do meio ambiente. Através do passadiço para embarcação offshore é possível interagir com efeitos visuais, radares, sensores, sons, movimentações, tudo cuidadosamente fiel aos sistemas de controle de navegação de uma embarcação de verdade.

- Estamos elaborando um projeto definitivo de construção do Centro de Simulação Aquaviária para dar início às obras até o fim do ano. A previsão de conclusão é de dois anos - antecipa Jailson Bispo Ferreira, diretor financeiro do SINDMAR e da Fundação Homem do Mar. Ele garante que será utilizada apenas a área descampada para a construção do complexo, sendo preservada toda a mata nativa do entorno.

O Centro de Simulação em terra permite que o treinamento de oficiais em determinadas operações marítimas críticas, como o desvio de rotas de colisão, seja feito em plena segurança, sem colocar em risco a vida dos tripulantes, do patrimônio e do meio ambiente. Através do passadiço para embarcação offshore é possível interagir com efeitos visuais, radares, sensores, sons, movimentações, tudo cuidadosamente fiel aos sistemas de controle de navegação de uma embarcação de verdade.